Saturday, December 02, 2006

Pedaços

Depois de um recesso, de uma pausa literária, retomo as(às) letras.

São fragmentos. Dispersos. Com sentido para alguns, sem sentido para tantos outros.

Enfim, tudo como o de sempre.

Não foi eu. Foi meu eu-lírico.

--------------------------------------------------------------------

Ah! Aquele frio na barriga...
Aquela coisa qualquer que nos incorre
Enquanto tudo que saiu de nós escorre
Indo pra lugar nenhum

Seriam bons filhos?
Talvez.
Seríamos bons pai e mãe?
Avô? Avó?
Que nostalgia reprimida
Sendo pro futuro remetida

Enquanto eu penso
Alguma coisa passa
Pesa
Pisa
Posso?
Oba!

Meu coração se aperta
Se auto-aperta
Encolhe mais do que devia
E dilata menos do que poderia



Rodolfo Mohr

3 Comments:

Blogger Sayuri D. K. said...

Ainda tens muito o que escrever, rapaz hehehe :P
Beijos!

5:34 PM  
Blogger ? said...

em geral não gostei do poema, mas o último verso está muito bom...
abraços neoliberais!

2:30 PM  
Anonymous Anonymous said...

demorou hein.

5:22 PM  

Post a Comment

<< Home