Tuesday, December 26, 2006

Então já foi Natal...

Mais um natal se foi. Cristo nasceu de novo. Aquele velho espírito hipócrita cristão esteve entre nós. E blá blá blá. Porém, esse ano logramos alguns bons resultados. Nós, os não-cristãos. Essa raça excluída e desprezada nas últimas semanas do ano. Somos diretamente prejudicados. Não temos nada a comemorar e ainda tudo fica fechado. Não podemos ir ao cinema, ao teatro, à academia. A vida fica mais difícil essa época do ano. Mas como eu tinha mencionado tivemos alguns êxitos. Àqueles de sempre, como comer muito e muito bem. Ganhar algumas coisas. O diferencial do natal de 2006 foi a visível diminuição das luzes e manifestações natalinas. Não que eu não gostasse das luzinhas. Coitada delas. Mas como sempre disse minha mãe para quê instituir horário de verão para economizarem energia elétrica e, ao mesmo tempo, fazerem campanha para as pessoas realizarem um show de luzes e de desperdício de energia.
O consumismo desenfreado teve um freio. Parabéns a Lula e sua equipe econômica que não fizeram o país crescer economicamente, ajudarem as pessoas a gastarem menos porque tinham menos dinheiro.
Não sei se eu vejo menos TV, ou se realmente a televisão diminuiu os apelos natalinos por não considerar mais tão rentável.
Enfim, considerações. Não entrarei nas vitórias familiares que tive contra o natal para evitar confusões posteriores.
Agora é o Ano-Novo e cinco dias sem preocupação alguma. Esperei o ano inteiro por esses cinco dias.
Mariluz sempre foi meu sonho.
Feliz 2007!
Rodolfo Mohr

Saturday, December 02, 2006

Pedaços

Depois de um recesso, de uma pausa literária, retomo as(às) letras.

São fragmentos. Dispersos. Com sentido para alguns, sem sentido para tantos outros.

Enfim, tudo como o de sempre.

Não foi eu. Foi meu eu-lírico.

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Ah! Aquele frio na barriga...
Aquela coisa qualquer que nos incorre
Enquanto tudo que saiu de nós escorre
Indo pra lugar nenhum

Seriam bons filhos?
Talvez.
Seríamos bons pai e mãe?
Avô? Avó?
Que nostalgia reprimida
Sendo pro futuro remetida

Enquanto eu penso
Alguma coisa passa
Pesa
Pisa
Posso?
Oba!

Meu coração se aperta
Se auto-aperta
Encolhe mais do que devia
E dilata menos do que poderia



Rodolfo Mohr